16 de Maio de 2024, São Luís do Quitunde completou 132 anos de emancipação política e acordou nos principais telejornais.
Durante 14 meses de investigação, a Promotoria de Justiça de Cajueiro, auxiliados pelo Núcleo de Gestão da Informação (NGI) do MPAL e com o apoio operacional do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco, desmantelaram a organização criminos4, instalada em vários municípios alagoanos.
Incluída na operação Maligno, do grupo especial de combate à corrupção do Ministério Público de Alagoas, São Luís está na lista dos 20 municípios da Cooperativa Moderniza, que segundo o MP/AL, vem fraudando os cofres públicos junto aos prefeitos(as) dos citados municípios.
A operação prendeu bens, uma grande quantia em dinheiro e 5 pessoas, todas ligadas ao esquema criminoso instalado nos municípios alagoanos. Os próximos passos serão as buscas nas prefeituras citadas e as devidas responsabilidades de cada prefeito(a) na operação.
São Luís do Quitunde mais uma vez está envolvida em grandes operações de repercussão nacional, alvo em 2005 da maior organização criminosa, criada para desviar recursos federal destinados a merenda escolar do município, a operação Gabiru. À época, o então prefeito Cícero Cavalcante foi preso e passou 83 dias na carceragem da Polícia Federal. Hoje, vê sua filha, a prefeita Fernanda Cavalcante sendo alvo do ministério público por está envolvida no esquema de corrupção deflagrado pela operação Maligno.
20 anos se passaram e o município quitundense segue sofrendo com operações de grande repercussões negativas e a população que paga toda essa conta, sendo marcada por escândalos de desvio de dinheiro, para além de uma administração falida e irresponsável que pouco se importa com a parcela carente de sua sociedade.
Até o momento, foram descobertos contratos estabelecidos com os municípios de Cajueiro, Quebrangulo, Porto de Pedras, Feira Grande, Pindoba, Carneiros, Olho d’Água das Flores, Mar Vermelho, Porto Real do Colégio, Pão de Açúcar, Estrela de Alagoas, Tanque d’Arca, Porto Calvo, Taquarana, Poço das Trincheiras, São Luís do Quitunde, Limoeiro de Anadia, Senador Rui Palmeira, Chã Preta e Flexeiras.
A investigação aponta que, os contratos foram firmados por meio de licitações por “carona”, ou seja, através de atas de adesão ao registro de preço, modalidade licitatória que facilita a contratação.






