Silêncio e negligência. Essas são as duas palavras que representam as gestões de Renan Filho (MDB) e Rui Palmeira (PSD) diante do início de tremores e rachaduras nas ruas e casas de cinco bairros afetados pela extração de sal-gema pela Braskem, em Maceió.
Em março de 2018, quando as crateras abertas para mineração começaram a serem fechadas por conta dos tremores e rachaduras, Renan era o governador e Rui o prefeito de Maceió.
Mas segundo moradores das áreas afetadas, eles “nada fizeram” para sequer minimizar a dor das milhares de famílias que, à época, estavam prestes a perder seus lares e a dignidade.
Talvez por conta da negligência do filho e de um aliado político, o senador Renan Calheiros (MDB) não tem medido esforços para implantar a CPI da Braskem e, segundo o senador Rodrigo Cunha (União Brasil), livrá-los de serem responsabilizados por um possível crime que cometeram enquanto gestores públicos.
No entanto, resta saber se num Estado onde os poderes constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário) são fortemente influenciados por interesses de um único grupo político, supostos criminosos pagarão por terem se omitido em buscar meios de salvar a vida e a dignidade de milhares de pessoas que ficaram órfãs de apoio público quando mais precisaram.
Ao que parece, nesse caso, pau que dá em Chico, não dá em Francisco.
Fonte: Berg Morais | AL102






